quarta-feira, 10 de setembro de 2008

COISAS QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE FOTOGRAFIA

Olá amigos.
As aulas de Fotografia estão ficando cada vez mais interessantes. Espero que vocês estejam sentindo o mesmo que eu.
A proximidade com a GQ1, me fez mergulhar no mundo da fotografia. Vejam algumas pesquisas que selecionei especialmente para vocês.
O que é...
Reflexo
Degradação da qualidade de uma imagem devido à entrada de raios de luz indesejados que não formam a imagem, mas reduzem o contraste ou formam manchas de luz. É causado por reflexos dentro da lente e entre os vários componentes desta. É especialmente problemático em situações de iluminação por trás do motivo, e mais grave em objetivas contendo grande número de elementos ópticos (mais superfícies refletoras). Pode ser reduzido com o uso de lentes com filtros polarizadores ou evitando a luz direta sobre a lente.
Ângulo de visão
O alcance, medido em graus, de uma cena qualquer que uma lente “vê”; quanto menor a distância focal, maior a cobertura.
Abertura
A abertura no interior de uma lente que permite a passagem da luz; seu tamanho é regulado (exceto em lentes-espelho e algumas outras) pelo diafragma e é expresso em pontos de f/stop.

Controle da profundidade de campo
Dispositivo de algumas câmeras reflex que possibilita, antes de bater a foto, regular a abertura selecionada da objetiva; permite o controle visual da zona de nitidez aceitável em diferentes pontos de f/stop.
Controle de perspectiva
São movimentos de lentes especiais, ou de certas câmeras fotográficas, que possibilitam, basicamente, posicionar o plano do filme paralelamente ao motivo para evitar a aparente distorção da perspectiva. Indicada nos casos em que se queira evitar o efeito das “linhas que caem” em fotos de arquitetura ou para aumentar ao máximo a profundidade de campo nas fotos de paisagens.
Diafragma
O mecanismo presente dentro da objetiva que controla o tamanho da abertura por meio de palhetas metálicas que se sobrepõem.
Grão, granulação
As imagens num filme são gravadas por partículas fotossensíveis de sais de prata, ou por moléculas de corantes, e sua granulação (grão) torna-se visível quando muito ampliada. Quanto maior é a ampliação, mais fácil é de se observar o grão, como é o caso em cópias de tamanho grande ou slides vistos com lupa. Os filmes lentos têm, em geral, uma granulação mais fina (menos aparente) do que os filmes rápidos.
Grande-angular
Lentes com distância focal mais curta do que o normal com relação ao formato. Isso varia dependendo do formato da câmera, mas em 35 mm, qualquer lente menor do que 40 mm é considerada grande-angular. (Esse termo também é usado para definir as lentes, cujo ângulo de campo é maior do que 50 graus).
ISO
1. Abreviação de “International Standards Organization” (Organização Internacional de Padrões), a qual define os padrões para determinar a sensibilidade dos filmes. A sigla ISO substitui o antigo termo “ASA” (American Standards Association – Associação Americana de Padrões).
2. Série de números que indica a sensibilidade de um filme à luz. As velocidades mais comuns variam de 25 a 1600 ISO. Os filmes de 200 ISO, por exemplo, são duas vezes mais sensíveis do que os filmes de 100 ISO que, por sua vez, são duas vezes mais sensíveis do que os de 50 ISO.
Luminosidade
Equilíbrio entre as áreas claras e escuras em um motivo a ser fotografado. A luminosidade corresponde à intensidade das gradações, enquanto que o contraste mede a diferença entre as tonalidades mais claras e mais escuras.
Distância focal
Unidade de medida relativa à distância existente entre o centro óptico de uma lente e o plano de foco. A distância focal determina a relação de grandeza de um motivo e a área de cobertura de uma lente.
Focar
Refere-se à ação de regulagem das distâncias entre as diversas partes de um sistema óptico, a fim de obter a máxima nitidez da imagem.
Visor
Sistema óptico que permite que se veja a área da imagem que será incluída na foto definitiva. Alguns permitem que se olhe através da lente que vai fazer a foto, enquanto que outros são colocados perto da lente, oferecendo apenas uma visão aproximada de qual será realmente a área da imagem.
Obturador
Mecanismo que regula o tempo de exposição. Ele se abre momentaneamente para expor o filme à luz que entra pela abertura da lente, e se fecha após ter atingido a exposição correta. É denominado de central, quando se encontra incorporado na objetiva. Conhecido também por cortina do obturador, quando localizado na frente do plano do filme.
Pixel
Abreviatura de “elemento de imagem” (em inglês, PIX de “picture” e EL de “element”). São os menores elementos de informação (bits) que se combinam para formar uma imagem digital. Quanto mais pixels, maior a resolução.
Profundidade de campo
A zona, ou alcance, de aparente nitidez numa foto. Embora apenas o motivo focalizado (e outros que estejam à mesma distância) esteja realmente nítido, há uma faixa de nitidez aceitável que se estende para a frente e para trás do ponto focalizado.
Resolução
Medida de capacidade de um filme ou de uma lente de resolver, ou seja, exibir detalhes minúsculos com definição. Em geral, é medida em linhas por milímetro. Quanto maior é o número de linhas, maior é a resolução. Uma baixa sensibilidade do filme corresponde a uma maior resolução.
Sensibilidade do filme
Medida que indica a rapidez ou sensibilidade de um filme à luz e que denomina cada tipo de filme. Valores altos indicam filmes muito sensíveis (chamados “rápidos” porque permitem um tempo de exposição também rápido); valores baixos indicam filmes pouco sensíveis (chamados “lentos” pela lentidão do tempo de exposição).
Valore f
Valor numérico que indica a abertura da lente. É o resultado da divisão da distância focal pelo diâmetro da abertura da lente. Qualquer que seja a distância focal ou o diâmetro da lente, o F-stop corresponde sempre à quantidade de luz que incide sobre o filme. Números pequenos como f/2 indicam aberturas grandes, enquanto que números grandes, como f/22, indicam aberturas pequenas.
Velocidade de sincronização
Em uma câmera fotográfica indica a mais rápida velocidade de obturação de uma câmera que pode ser usada para garantir que o momento do flash estará sincronizado com o intervalo de exposição.
Zoom
Termo em geral empregado para lentes que permitem variar a distância focal.
Espero que vocês aproveitem o material, pois parte desses conhecimentos serão matérias da GQ, mas principalmente, os ajudará nos próximos trabalhos.
Fonte: CD National Geographic.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

SÉRIE GRANDES FOTÓGRAFOS PARTE VII

Tiago Santana

O cearense Tiago Santana, natural do Crato, é um apaixonado pela fotografia. Começou a fotografar em meio ao universo de religiosidade, muito em função da romaria do Padre Cícero.

Tiago Santana, ao participar de um evento de fotografia percebeu que existiam pessoas discutindo fotografia, pensando fotografia.

Deixou o curso de Engenharia e foi mergulhando realmente de cabeça na fotografia, sempre preservando seu objetivo principal, fazer trabalhos sobre sua terra natal. Seu trabalho é eminentemente autoral.

SÉRIE GRANDES FOTÓGRAFOS PARTE VI

Chico Albuquerque

A carreira do fortalezense Chico Albuquerque começou aos 15 anos, fotografando documentário de curta-metragem. Dois anos após, figura entre os fotógrafos profissionais. Aos 25, aprendeu a compor fotografia.


Em 1948 fez a primeira fotografia publicitária no Brasil, ao registrar modelo e produto para uma campanha da Johnson & Johnson, da agência J.W. Thompson. Assinou portraits de personalidades como o presidente Juscelino Kubitschek, o paisagista Burle Marx, o pintor Aldemir Martins, as atrizes Odete Lara e Cacilda Becker e tantos outros.

Chico Albuquerque fez escola e foi mestre dos grandes fotógrafos de hoje na publicidade nacional. Ele nunca deixou a fotografia. Seu último trabalho foi aos 83 anos, em 2000, quando assinou campanha publicitária nacional para a Del Rio.

SÉRIE GRANDES FOTÓGRAFOS PARTE V

Celso Oliveira

O carioca Celso Oliveira nasceu em 1957. Aos 18 anos começou a trabalhar como fotojornalista e documentarista. Em meados da década de 90 muda-se para a capital do Ceará, onde cria a editora e fotoarquivo Tempo d’Imagem e integra o grupo de fotógrafos Dependentes da Luz.



Profundamente interessado na cultura e religiosidade populares, Celso Oliveira expressa seu encantamento pela luminosidade do Ceará através de fotografias coloridas.



Pouco tempo depois, faz a opção pela fotografia em preto e branco para ressaltar o aguçamento da tensão e do contraste da luz do Ceará.



A obra de Celso Oliveira deixa o imaginário livre para interpretar quais sentimentos estavam envolvidos no momento do click. É um convite a reflexão!

SÉRIE GRANDES FOTÓGRAFOS PARTE IV

Angela Berlinde

A obra de Angela Berlinde, assim como de outros, me chamou atenção pela belíssima composição e, obviamente, pelos temas retratados.
É uma obra para ver, olhar, admirar... amar e comentar.

Sem dúvidas, são fotos capazes de ampliar o arquivo imagético de qualquer pessoa.
Parabéns pelas lindas imagens...

A fotografia tem o poder de nos transportar para o imaginário... Se lançasse uma enquete para descobrir o que cada um de vocês sentiu ao olhar para esta imagem, certamente me surpreenderia. Eu, por exemplo, esquecendo o lindíssimo sol, que parece nascer (ou se pôr), diria que esta imagem elucida a malvadez humana. Outros poderiam dizer que se trata da natureza em sua perfeita harmonia.... cada pessoa vê de um modo muito particular e isso é o que mais encanta na fotografia. Quero deixar meus parabéns a grande Ângela Berlinde.



Veja que impressionante.... parece casulo de gente!



Essa foi a que mais me chamou a atenção, pois é a que se identica mais com o meu estilo. Gosto de ver o céu, os pássaros... é como se a gente pudesse ver de perto a vida acontecendo.