sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Exposição fotográfica mostra o lado estético do cotidiano

Estudantes de jornalismo e publicidade e propaganda da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza realizaram exposição fotográfica

Uma mostra fotográfica realizada na última quarta, 26, na Galeria Aldemir Martins da FGF, apresentou o lado estético do cotidiano. A Exposição “Olhares” é o resultado de composições trabalhadas pelos alunos da disciplina Oficina de Fotografia da instituição, sob a orientação do professor Vieira. Cada estudante desenvolveu um projeto de temática livre, levando em consideração aspectos técnicos e abstratos.

Mesmo com a flexibilidade em relação à escolha do tema, a maior parte dos expositores que voltou o seu olhar para o cotidiano e suas complexidades. A composição do estudante de jornalismo Roberto César reflete o aspecto social e estético da vida diária ao captar a imagem de um garoto sorrindo e brincando dentro de um poço aberto no Jangurussu, retrato sensível de um paradoxo. Sob a temática “Expressão” o aluno expõe ainda, o sofrimento e a comoção do idoso que carrega uma cruz numa peregrinação por oito cidades na determinação em pagar uma promessa. E por fim, uma imagem singular que une a beleza indígena e o contemporâneo ao registrar a alegria de duas índias ouvindo rádio.

A exposição revelou também na composição fotográfica da estudante de jornalismo Roberta Ribeiro um retrato da vida dos catadores de lixo reciclável. Roberta explica que seu trabalho artístico é um mecanismo no processo de conscientização para a importância da coleta de lixo seletivo e do papel desempenhado pelos catadores. “O trabalho é uma reflexão sobre a realidade dos catadores, a importância social desses agentes e uma tentativa de coibir o preconceito em relação a esses trabalhadores”, esclarece.

O professor Marcos Vieira avalia positivamente o resultado das composições fotográficas e ressalta a percepção de cada aluno para trabalhar elementos como a estética, o lúdico e utilizar recursos literários e jornalísticos. “Embora a maioria tenha retratado a urbanidade e a natureza, destaco os temas das alunas Adriana Magalhães e Amanda Ávila que desenvolveram trabalhos de fotojornalismo e literário, respectivamente”, opina.

BlogsO blog na disciplina foi uma ferramenta criada por Marcos Vieira com a finalidade de estimular a pesquisa, mostrar a dimensão artística da fotografia, promover maior interatividade entre os estudantes e disseminar os resultados obtidos. O professor credita ao espaço virtual criado pelos alunos, papel fundamental no processo de reflexão, desenvolvimento e execução dos trabalhos, pois cada etapa do processo era postada no blog como a justificativa dos temas escolhidos. “O blog foi essencial no processo de criação. Esse caderno virtual ajudou os alunos a dividir os resultados dos trabalhos com outras pessoas”, avalia Marcos.

A estudante de jornalismo Luciana Barroso achou a idéia inovadora e uma escolha de metodologia correta que serviu de suporte no seu processo de criação. Luciana também destacou o fator interatividade. “Recebi mensagens positivas até de pessoas que estavam em Portugal, que serviu de estímulo para continuar com as pesquisas”, afirma. A aluna trabalhou com a temática “Folhas e Flores” de maneira conceitual, focando principalmente no colorido da natureza.

“Olhares” foi uma exposição que revelou mais traços de sensibilidade do que técnica. A natureza foi registrada de maneira lúdica, ressaltando suas particularidades e colorido. A urbanidade ganhou tons mais alegres ao retratar a felicidade mesmo em um cenário cinzento. E a consciência social se destacou no meio das composições fotográficas, mostrando a evolução na construção da cidadania.

Natureza....

Uma fotinha feita em Guaramiranga.
Para matar a saudade das aulas de fotografia do prof. Marcos Vieira da FGF.

Aguardem novas postagens!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

MATÉRIA PUBLICADA NO SITE COMUNIQUE-SE

Assédio moral: um inimigo invisível, matéria produzida por alunos do Curso de Jornalismo da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza - CE

Sonara Capaverde: professora responsável
Alunos: Amanda Ávila, Bruno de Castro, Cely Fraga e Lilian Fonsêca.
Reportagem: Amanda Ávila e Lilian Fonsêca.
Edição: Bruno de Castro e Cely Fraga.

Humilhações, constrangimentos, menosprezo através de condutas abusivas por meio de gestos, palavras e comportamentos. Durante mais de um ano, este foi o cenário que a estudante de Jornalismo, M.L.T, 24, encontrou numa instituição em que fazia estágio. "A pessoa que devia orientar me chamava de irresponsável e usava várias expressões pesadas para se referir aos meus trabalhos", diz. Assim como M.L.T, vários outros universitários ou profissionais assistiram ou vivenciaram situações de assédio moral, um tipo de agressão recorrente dentro do ambiente de trabalho há décadas e que preocupa especialistas e governantes.

Sobre o assédio Na sua definição empírica, assédio moral significa importunar, humilhar, menosprezar ou constranger trabalhadores, voluntários, aprendizes ou quaisquer outras formas de vínculo entre empresa e contratado.

"Foi detectado um grampo na linha do meu telefone residencial"

Quando efetivada, a prática do assédio adentra em campos delicados como a integridade física e/ou mental da pessoa agredida. Desta forma, ela pode ameaçar o emprego ou modificar negativamente o clima de trabalho. Estas condutas geralmente são observadas em relações hierárquicas, podem ser praticadas por mais de um agressor e voltadas para mais de um subordinado de forma repetida e prolongada. Como conseqüência, a evolução deste quadro pode gerar a incapacidade de produção e/ou o desemprego. É o caso da funcionária pública A.F.R., de 38 anos. Ela sofreu os efeitos da violência moral: foi acusada de problemas internos numa organização e chegou a ser impedida de entrar no local de trabalho. Foi perseguida, e recebia recados anônimos com ameaças. "Furaram os pneus do meu carro, ligações estranhas eram registradas em meu celular. Foi detectado um grampo na linha do meu telefone residencial", desabafa.

Na maioria dos casos, o assediado é marginalizado pelos companheiros que presenciam o constrangimento. Eles evitam o contato muitas vezes por medo de perder o emprego. Com isto, o contratado não consegue apoio, o trabalho se torna estressante e a relação com os colegas vira um verdadeiro constrangimento. A economista doméstica de 28 anos, M.H.F, também foi assediada quando trabalhava numa empresa do ramo de alimentação. "Tinha uma colega que se sentia superior a mim por ganhar um salário maior, mas que exercia a mesma função que eu. Ela me rebaixava, me subjugava, não aceitava minhas idéias e opiniões. Isto acontecia, muitas vezes, na frente de vários funcionários e todos me olhavam diferente", afirma.

Sintomas freqüentes nos assediados
Quem sofre violência moral pode desenvolver desde dores de cabeça a problemas psicológicos. Os sintomas são variados e homens e mulheres reagem de forma diferente. "As mulheres são as que mais desenvolvem crise de choro, sofrem de palpitações, tremores, insônia, depressão e diminuição da libido. Já no homem, os sintomas são depressão, insônia, alcoolismo e a tendência ao suicídio", esclarece o médico do trabalho, Gilbert Rocha. "Tomo medicamentos há vários anos. Vivo com medo, tenho insônias, pânico de sair de casa e dores de cabeça diárias", diz a funcionária pública A.F.R.

Alvos preferenciais Mulheres, negros, homossexuais, pessoas idosas, estudantes (estagiários) e o trabalhador vítima de acidente do trabalho cuja estabilidade é assegurada pela Previdência Social são os alvos preferidos por parte do agressor.

"Por não sermos funcionários registrados e sim estagiários, somos humilhados"

De acordo com as orientações contidas num manual produzido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), as atitudes mais comuns de assédio moral são: instruções confusas e imprecisas ao contratado; sobrecarga de tarefas; exposição de críticas ou brincadeiras de mau gosto em público; imposição de horários sem justificativas; agressão física ou verbal quando estão sós assediador e vítima; restrição ao uso de sanitários; ameaças; insultos; e isolamento.

No caso dos estagiários, o processo é mais delicado. Em aprendizagem, os estudantes chegam às empresas com o intuito de aperfeiçoar as técnicas vistas em sala de aula. Porém, pelo fato de não serem profissionais, a pressão, em alguns casos, acaba aumentando. "Por não sermos funcionários registrados e sim estagiários, somos humilhados como se não soubéssemos o serviço, sendo que o desempenhamos igual, ou melhor, do que os próprios funcionários" (Mulher, estagiária).

Na tentativa de um acompanhamento pedagógico mais preciso e com menos margem ao assédio, os cursos de comunicação se posicionam de modo preventivo. "Aqui na faculdade, existe, além da coordenadora convencional, uma profissional contratada especificamente para exercer a atividade de orientação e acompanhamento dos alunos que fazem o estágio curricular", afirma o jornalista e coordenador do curso de jornalismo da FGF, Paulo Nogueira.

Outra saída é a formalização de denúncia no sindicato da categoria ou na Delegacia Regional do Trabalho (DRT). Depois disto, assediado e assediador entram na fase de mediação junto à DRT, que pretende com isto prevenir e conscientizar ambas as partes sobre seus direitos e deveres. Caso não haja acordo, o processo é encaminhado à Procuradoria ou à Justiça do Trabalho.

"Vivo com medo, tenho insônias, pânico de sair de casa e dores de cabeça diárias"

Legislação No Brasil, ainda não existe uma lei nacional para este tipo de assédio. O Rio de Janeiro foi o primeiro Estado a aprovar uma lei estadual que condena a prática (Lei nº 3921, de 23 de agosto de 2002). No Ceará, há dois projetos de lei (n.º 5970/01 e 5971/01) de autoria do deputado federal Inácio Arruda (PC do B-CE) que abordam o tema e esperam aprovação na Assembléia Legislativa (AL). As ementas qualificam o assédio como crime, tratam do direito de nulidade do contrato por parte do empregado em caso de repressão moral e obrigam o empregador a pagar todos os direitos trabalhistas.

De acordo com o advogado Carlos Eduardo Paz, os assediadores não são julgados pela Constituição das Leis do Trabalho (CLT), porque a CLT não tem fundamentação sobre assédio e sequer traz uma linha em seu texto sobre este tipo de agressão. "Para tentar trazer algum benefício financeiro (indenizações) para as vítimas, os juízes e tribunais se baseiam no artigo 5º da Constituição Federal, que afirma que 'deve-se respeitar a dignidade humana e que ninguém será submetido a tratamento desumano ou degradante'", diz.

O assediador de um ponto de vista psicológico O assédio moral no trabalho, como um padrão de comportamento, deve-se a uma série de fatores, como: traços de personalidade, problemas na vida pessoal, entre outros. De acordo com psicólogo Robson Façanha, ao se estabelecer um perfil psicológico dos "assediadores", corre-se sempre o risco de generalizações. "Mesmo assim, pode-se dizer que pessoas que praticam assédio moral possuem uma baixa auto-estima, possuem dificuldades em lidar com suas próprias emoções e sentem necessidade de se firmar através deste tipo de agressão. Desta maneira, entende-se que existem fatores no comportamento do assédio moral que, na realidade, não estão no indivíduo, mas sim no contexto global em que acontece", diz. "Há também um componente sádico, que torna tal comportamento prazeroso para quem o pratica. Relações conflituosas na infância com as figuras de autoridade (pai e mãe) também são comuns nestas pessoas", conclui.

domingo, 19 de outubro de 2008

Da minha janela eu vejo...

VIAGENS - JOÃO PESSOA-PB

O Farol do Cabo Branco está situado na Ponta de Seixas, extremo oriental do continente americano, com longitude de 34º 47' 38".



Aqui o visitante pode sentir que é o habitante americano que está em posição mais avançada na costa oriental das Américas. É encantador apreciar a imensidão e a beleza do oceano Atlântico. A visita ao Farol do Cabo Branco é emocionante e inesquecível.



Outro ponto onde os turistas costumam ficar encantados é na praia de Jacaré. As belezas naturais oferecidas pela fauna e flora encontradas oferecem uma visão muito bonita.

Da minha janela eu vejo...

VIAGENS - PANAMIRIM-RN




O Centro de Lançamento de Foguetes Barreira do Inferno, a 13 km de Natal. Construída em 1964, foi a primeira base de lançamento de foguetes instalada na América Latina.





Desempenhou um importante papel no lançamento de foguetes meteorológicos e no desenvolvimento de tecnologia espacial. Atualmente realiza pesquisas espaciais e recebe visitantes com horário marcado.

Da minha janela eu vejo...

VIAGENS - GUARAMIRANGA-CE!

Cidade das Flores, Suíça Brasileira, Cidade Jardim, ou Guaramiranga, não importa como a conhecemos, o que importa mesmo é o fato dela ser uma cidade que oferece tantas belezas que é capaz de enfeitiçar. Guaramiranga está acima de Baturité, no meio do Maciço, com altitude de 65m. Sua temperatura varia da máxima de 25ºC e da mínima de 18ºC, e é esse clima o principal causador de todo esse espetáculos de flores que acabam brotando na cidade.



Igreja Nossa Senhora de Lourdes. É imposspivel eleger a paisagem mais linda de Guaramiranga. Toda a cidade parece pertencer a um grande jardim.



Em Guraramiranga existem muitos chalés e pousadas para ficar, mesmo assim, em determinadas épocas do ano, só é possível hospedagem em cabanas de camping. Imagine acordar respirando o ar puro, dando de cara com pavões, marrecos e uma infinidade de pássaros.

Da minha janela eu vejo...

VIAGENS - Ubajara-CE!

A cearense Ubajara é guardiã do menor parque nacional do Brasil. O Parque Nacional de Ubajara foi criado em 1959 para proteger amostras de caatinga e floresta tropical no sertão cearense, além de grutas e cavernas.



Além do parque nacional, há outros lugares que merecem estaque, como a Cachoeira do Boi Morto (composta por várias cachoeiras), distante 13 km do município.



A Gruta de Ubajara possui 1.120m de extensão, dos quais 420m estão abertos ao público e exclusivamente com acompanhamento de guias. Um dos acessos à Gruta é através de um dos dois teleféricos (bondinhos), onde é possível apreciar a bela paisagem natural.